quarta-feira, 25 de maio de 2022

Quando a minha roupa ganhou vida, de Simão Dias, 9.ºB

 

Fonte: Pixabay



No dia em que a minha roupa ganhou vida, eu ia ter um concurso de dança, durante a noite. Tentei arranjar soluções, mas todas fracassaram. Eu não tinha treinado passos de dança. Ainda pensei que o melhor era desistir, mas o meu pai queria muito que eu participasse neste concurso. Cheguei ao local do evento e fui o primeiro a participar. Estava tão nervoso que não conseguia falar nem andar. Subi para o palco e comecei a dançar. E não é que parecia um dançarino profissional! O meu corpo rodopiava por todo o lado com uma leveza e arte indizíveis. Nem conseguia compreender o que se estava a passar com o meu corpo! Acabei a minha atuação. Fui brindado com uma grande ovação e muitos elogios. Fui ter com o meu pai e perguntei-lhe se dancei assim tão bem para merecer tantos elogios. Ele, então, mostrou-me a filmagem que fizera. Percebi que a minha roupa tinha mesmo jeito. Inacreditável! Foi o meu dia de sorte e ao chegar a casa ainda recebi uma notícia fantástica. Fui convidado para dançar numa companhia de dança que viajava por todos os países. Mas, lamentavelmente, não podia aceitar, pois tinha de dançar com outra roupa e não com a que tinha vida. Ainda assim, continuei a destacar-me no concursos de dança locais, não conseguindo, no entanto, concretizar o meu sonho de ser reconhecido mundialmente.

Simão, n.º 15, 9.ºB

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